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  • Tecnologias para Museus, um Novo Despertar

    Tecnologias para Museus, um Novo Despertar

    Muitos autores mundiais referenciam o século 21, como a era da informação, ou seja, a cada instante uma imensidão de informação é criada e disseminada nos mais variados meios, um deles a Internet. Encontrar formas de preservar, disseminar e democratizar o acesso a informação é uma das preocupações do setor museológico brasileiro.Acompanhar a “era da informação” e poderíamos dizer a era da inovação, é uma tarefa que requer extrema atenção. Na área da museologia não poderia ser diferente.

    “Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes” (SBM).

    A citação acima referencia os museus como agentes de ligação entre o passado presente e futuro logo, temos instituições ( museus ) inseridos na era da informação e da inovação tecnológica. Partindo desta analogia identifico a necessidade dos Museus disporem de ferramentas que lhes auxiliem na correta catalogação, digitalização e democratização de seus acervos, pois a quantidade de informações é volumosa e a tarefa de administrar esta vasta quantidade de informações torna-se inviável de ser realizada de forma manual.Sabemos que na grande maioria das instituições museológicas brasileiras todo o processo de documentação, catalogação, pesquisa e elaboração de conteúdos ligados a seus acervos é realizada de forma manual. Cabe destacar aqui que muitas instituições realizam verdadeiros milagres armazenando em imensos arquivos, de forma manual seus dados e fichas catolográficas, pois não há um sistema de informação que lhes auxilie nesta tarefa. Há ainda, os museus brasileiros que encontram na internet alguma ferramenta que seja próxima de sua realidade e acabam adaptando-se as esta ferramenta, para tentar suprir assim a falta de um sistema que realmente atenda as suas necessidades e peculiaridades. Quando partem para este caminho muitos museus podem acabar perdendo varias de suas preciosas informações, dada a limitação imposta pelo sistema adotado.

    Em Julho de 2010, durante a 4º edição do Fórum Nacional de Museus foram elaboradas e aprovadas as novas diretrizes do Plano Nacional Setorial de Museus, diga-se um importante marco na historia da museologia brasileira. Um dos aspectos citados neste documento é a modernização dos museus, e neste processo de modernização encontram-se a criação de sistemas de informação para a área museológica, ou seja, depois de imensas e relevantes discussões que culminaram com a elaboração do Plano Setorial de Museus, os próprios sujeitos ligados a este processo apontaram como necessidade a elaboração de sistemas computacionais que auxiliem o setor na consecução de suas tarefas.

    Portanto, esta mais do que na hora de despertarmos para a implantação de novas tecnologias em nossos museus, tecnologias estas que visem administrar a informação dos acervos e das instituições museologicas de maneira flexível e de forma que esta informação produzida seja disseminada democraticamente nos mais variados meios de transmissão da informação.


    Bibliografia:

    SBM. Sistema Brasileiro de Museus. Disponível em: , Acesso em: 25 fev 2012.



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